segunda-feira, 26 de março de 2012

Mousse e Dia Internacional do Chocolate


Com vontade de cozinhar desde cedo, resolvi honrar o Dia Internacional do Chocolate. E usá-lo em algo, mesmo que eu não saiba (e não tenha encontrado) motivos para tal data. Ou mesmo se é Dia Internacional ou Dia Nacional, visto que existe outra data (04 de setembro) que também é comemorado.


Ou seja, apenas resolvi fazer algo de chocolate e usar a data comemorativa como álibi.

Uma receita simples e rápida tirada do livro “Receitas para todo dia e para os outros também” da Wilma Kövesi.

Mousse de Chocolate da Wilma Kövesi

O que você vai precisar:
- 200g de chocolate meio amargo
- 2 a 3 colheres de sopa de leite
- 1 colher de sopa de café coado forte
- ¼ de xícara de açúcar (opcional)
- 6 ovos separados e em temperatura ambiente


Modo de Preparo:
- Junte o chocolate, o leite e o café em uma panela em fogo baixo.
- Mexa até derreter o chocolate, reserve e deixe esfriar.
- Bata as gemas até que fiquem claras, espessas e leves.
- Junte o açúcar e bata até ficar homogêneo.
- Misture delicadamente as gemas com o chocolate já frio.
- Bata as claras em neve, com uma pitada de sal.
- Acrescente as claras ao resto dos ingredientes aos poucos.
- Cubra com papel alumínio e leve a geladeira.


Dicas:
- como eu usei chocolate amargo, 70% cacau, coloquei o açúcar.
- você pode acrescentar uma colher de chá de essência de baunilha quando for adicionar o chocolate às gemas.
 - para sentir menos culpa em comer doces, não utilize a batedeira no preparo da receita.



Dificuldade: pouca
Rendimento: 6 porções
Gasto: baixo

Ficou um pouco pesado, mas ficou gostoso.
Consegui vencer uma barreira culinária hoje. Foi minha primeira mousse sem batedeira e sem gelatina que deu certo!

terça-feira, 20 de março de 2012

As frutas do Mercadão de SP


Em uma visita ao Mercado Municipal de São Paulo é comum se perder entre a variedade de coisas que existem para se olhar. Dentre elas, as barracas de frutas, que são recheadas de variedades frescas e exóticas, sempre me chamam a atenção por suas cores fortes e distintas entre si.


Algumas das frutas mais diferentes que encontrei por lá são:


Longan: popularmente chamada de lichia chinesa, foi trazida para o Brasil por brasileiros em viagem a Ásia. Tem cor amarronzada e poupa clara. Da família da lichia, seu sabor doce lembra o de melão. 

Mangostin: conhecida como Fruta da Rainha, foi trazida para o Brasil pelos japoneses e tem origem asiática. A fruta tem grande uso medicinal, é antioxidante e ajuda no combate a doenças do trato gastrointestinal. Já é plantada no Brasil, mas em pouca quantidade, e exibe seus frutos em maior parte no primeiro semestre do ano.







Pitaia ou Pitaya: encontrada em duas de suas formas, a de polpa branca e a avermelhada, é de origem Sul-Americana e Mexicana. É rica em fósforo, cálcio e antioxidantes. Suas flores são brancas e só aparecem no período noturno.

Atemoia: fruta híbrida do cruzamento de cherimoia e pinha, plantada no Sul e no Sudeste do Brasil. Tem a casca parecida com a graviola, a polpa branca e as sementes pretas. Por ser uma mistura das duas frutas, apresenta qualidades de ambas e maior resistência a pragas.







Os vendedores das barracas te atendem, na maioria dos casos, com largos sorrisos e muita vontade de vender. Oferecem pedaços para você experimentar e conhecer as frutas mais exóticas e te incentivam, com muitos elogios e vantagens, a comprar.

Eu não resisti e comprei mangostin, atemoia, Ameixa Black (que é uma suposta mistura de ameixa com açaí), Hosui (que é uma pêra oriental com consistência de maça), morangos e cerejas.


Mas se você pensa que o Mercadão é um bom lugar para fazer a feira ocasionalmente, cuidado! Os valores são altos e, como nem sempre é você quem escolhe a fruta, é capaz de pagar caro por algo que não esteja maduro o suficiente para comer ou que já tenha passado do ponto.

Aliás, queria nesse momento agradecer ao vendedor que me atendeu da última vez, não consegui comer nenhuma das frutas compradas.

Apesar de tudo, eu adoro aquele lugar e volto sempre que possível.

sábado, 3 de março de 2012

Nhoque da Fortuna


Simpatia é um assunto delicado. Há quem não passe um dia sem fazer ao menos uma, e quem viva falando mal delas e de quem as faz. No entanto, tem uma que eu gosto de fazer sempre que eu lembro, a do Nhoque da Fortuna. Mesmo porque, não tem nada de mal em comer nhoque, certo?

Não me lembro exatamente de onde surgiu esse costume aqui em casa, só sei que começou como uma coisa a ser repetida todo mês, mas quem é que se lembra de fazer nhoque todo dia 29?

O negócio é mais ou menos assim: Você deve comer o tal do nhoque, dia 29, com uma nota de $1,00 (um dólar americano) debaixo do prato.  E pronto!
Não quer dizer que você vai ficar rico da noite para o dia, mas... não custa tentar.
Pode ser feito como quiser, com o molho que preferir, o acompanhamento que mais se encaixar. E como a moeda aqui é outra, e nota de R$1,00 tá difícil de achar, eu fiz com a de R$2,00 mesmo. E por fevereiro só ter 29 dias a cada 4 anos, diz-se que o “poder” da simpatia é ainda maior.
Portanto, lá fui eu para a cozinha.

O nhoque era bem simples, comprei a massa pronta no mercado, era recheado de presunto.
O molho também não era complicado, coloco a receita abaixo.

Aqui o nhoque cozido, regado com um fio de azeite e salpicado com manjericão.

Molho de Tomate com Linguiça

O que você vai precisar:
- 2 linguiças fininhas cortadas em rodelas
- 4 azeitonas chilenas
- 1 dente de alho picado
-  ½ tablete de caldo de bacon
- 300g de polpa de tomate
- 100ml de água

Modo de Preparo:
- frite o alho em um fio de azeite
- acrescente as linguiças e deixe dourar
- junte os outros ingredientes e deixe ferver
- acrescente sal, se necessário.


E o resultado final.

Dificuldade: pouca
Rendimento: 2 porções
Gasto: baixo

O texto veio um pouco atrasado, me faltou tempo nos últimos dias para escrever, mas veio.
Agora é só esperar chegar o dinheiro!