segunda-feira, 30 de julho de 2012

Pavê de Limão e Chocolate

   Prestes a completar o primeiro ano de blog, venho deixar uma sobremesa com cara de churrasco de domingo.
   É tão fácil e eu já fiz tantas vezes, que achei até que já tinha postado.

O que você vai precisar
- 2 barras de chocolate meio amargo
- 2 latas de creme de leite
- 1 lata de leite condensado
- 250gr de rosquinha de leite
- 100ml de leite
- 2 limões
- 2 cl de sopa de conhaque

Modo de Preparo
- derreta as duas barras de chocolate, deixando um pedaço pequeno para decoração.
- misture o um creme de leite e o conhaque, reserve.
- em outro recipiente misture o leite condensado com o outro creme de leite.
- adicione o suco dos dois limões e misture bem, reserve.
- mergulhe as rosquinhas no leite e forre o fundo de uma travessa.
- cubra com o creme de chocolate, e coloque mais uma camada de biscoitos por cima.
- finalize com a mistura de limão.
- deixe na geladeira por, no mínimo, 2 horas.



Dicas
- pode trocar o chocolate meio amargo por ao leite, se gostar de sobremesas mais doces.
- para decorar cubra com raspas de chocolate e/ou limão.
- se não gosta de bebida alcoólica, retire.
- substitua o conhaque por whisky ou rum, se preferir.
- eu fiz com limão Tahiti, mas dá para fazer com o Siciliano, fica mais suave.


   Resultado: sobremesa simples, super rápida de fazer, e bem gostosa!

domingo, 22 de julho de 2012

O Bom(?) Atendimento

    Desde que resolvi entrar para a área da Gastronomia, e possivelmente até um pouco antes, eu comecei a reparar mais nos estabelecimentos em geral. Até para ter uma noção do que fazer e não fazer quando, e se, eu tiver meu próprio.
    E ao que tudo indica, a situação, pelo menos aqui em São Paulo, é feia.

    Uma das primeiras coisas, se não a primeira, que você repara ao entrar em um restaurante, lanchonete, café, bistrô e afins, é o atendimento. Se demorou entre você entrar no lugar, ser percebido e ser atendido, se quem te atendeu foi educado, prestativo, e por ai vai.
    E é incrível como existe uma falha nesse quesito. Desde a barraquinha que você compra um refrigerante na estação de metrô, até um restaurante de shopping de alto padrão, o atendimento é ruim.

    Não sei dizer se a "culpa" é do estabelecimento que não prepara e cobra dos funcionários uma atitude melhor, ou se dos próprios atendentes que não se importam em prestar um serviço agradável, aceitável.
    Acho possível, também, que parte disso tudo venha dos próprios clientes não reclamarem, não exigirem uma melhora. Quando se está em um restaurante, é mal atendido e diz que não vai pagar o serviço, as pessoas fazem cara feia, terminam o atendimento da pior forma possível, e fica por isso mesmo. Eles recuperam o valor na mesa seguinte.
    Falta qualificação na mão de obra? Claro, como em qualquer outra área. Mas, e ai pessoal, vamos nos mexer?

    As empresas estão investindo em formas alternativas de venderem seus serviços. Além do delivery pelo telefone, agora também é possível fazer pedidos pela internet. A intenção é que cada vez menos o cliente tenha contato com o atendente, para evitar uma experiência ruim e que parem de consumir da empresa.
    Mas isso funciona? Não em todos os casos. Tenho costume de pedir online há alguns meses, e já tive problemas. Pedido errado, faltando itens, faltando troco. Fora a grande possibilidade da comida chegar fria, toda torta e desmontada pela falta de cuidado do entregador. Aí ou você se sujeita a entrar em contato com um atendente, ou deixa por isso mesmo e continua ignorando e engolindo o mal atendimento.

    O que fazer então? Deixar uma reclamação a cada estabelecimento? Desistir de sair para qualquer lugar em que você dependa de um atendimento? Pedir em casa pelo telefone, pela internet? Não comer mais fora, e só cozinhar em casa?

    Eu não sei se me tornei uma pessoa muito chata e crítica, ou se realmente o atendimento no geral, está muito ruim.
   Será que fora da Grande São Paulo, ou mesmo fora do Brasil, a situação é melhor?

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Livros: Saldo de Junho

Férias da faculdade começando, procuro algo para fazer. 
E porque não apostar em livros?

Em um e-mail de uma livraria, achei algo que parecia interessante, e o preço, mais ainda.
Escola dos Sabores de Erica Bauermeinster
Livro de ficção, sobre uma mulher que aprende a cozinhar ainda criança. Abre seu restaurante, onde também dá aulas de culinárias. Ao longo das páginas ela retrata a história de oito alunos que se conheceram em um de seus cursos, como eles se relacionam com os ingredientes e entre si.

Na sinopse do próprio livro uma parte me chamou a atenção:
"A cada aula, ela lhes apresenta um novo desafio: nada de receitas tradicionais, com quantidades definidas e descrição do modo de preparo. Em vez disso, coloca diante deles apenas alguns ingredientes essenciais e os convida a fechar os olhos e se deixarem levar pelos sentidos."

Tem um tom quase de autoajuda e romance água com açúcar, mas vamos ver o que esse livro me reserva.

Na semana passada ocorreu aqui em São Paulo a FISPAL (Feira Internacional de Produtos e Serviços para a Alimentação) e a SIAL (Salão Internacional de Alimentação).
Eu aproveitei, para conhecer as tendências e novidades na área, e fui. Chegando lá, em meio a vários stands com comidas, bebidas e máquinas, avistei o da Editora Senac.
Saí de lá com dois livros na sacola.

Iniciação à Enologia de Aristides de Oliveira Pacheco
Sempre tive uma grande vontade de estudar sobre o assunto, mas não sabia ao certo por onde começar. Achei que esse livro seria uma boa ideia.

Na sinopse do site da Editora consta:
Longe de pretender-se completo ou aprofundado, esse livro aborda os assuntos  básicos sobre os vinhos e seus derivados, objetivando dar subsídios aos estudantes dos cursos superiores de turismo, hotelaria e gastronomia para aprofundarem seus estudos, assim como fornecer aos leitores em geral elementos para uma boa escolha nesse mercado hoje tão vasto.


E, O Mundo na Cozinha – História, identidade, trocas, de vários autores e organizado por Massimo Montanari
Após um semestre de aulas sobre história da alimentação, resolvi me aprofundar um pouco mais no tema. Quando encontrei esse livro, pensei que poderia ter encontrado o começo da solução para a questão.

Na introdução de Massimo:
“Se nos basearmos na informação de que a cozinha tem sido equiparada à linguagem, nesse livro o leitor irá viajar entre vocábulos (ingredientes) organizados pelas regras de gramática (as receitas), de sintaxe (o cardápio) e de retórica (comportamento de convívio), numa analogia que não funciona apenas no plano técnico-estrutural, mas também para os valores simbólicos de ambos. Historiadores, antropólogos e sociólogos ainda discutem aqui o papel da cozinha como instrumento definidor da identidade cultural.





Assim que conseguir concluir as leituras trago uma opinião mais aprofundada sobre os livros.
Enquanto isso, se alguém tiver dicas de livros, ou já leu algum desses e quer dizer o que achou, sintam-se à vontade!

terça-feira, 3 de julho de 2012

Frango com Cidra


Demorei, mas estou de volta!

Se você, assim como eu, está com aquela cidra emperrada na geladeira, eu tenho a solução!
Aquela, que você ganhou na cesta de natal da empresa, e não usou na virada do ano, e nem pretende tomar, sabe?
Então...
Aí vai uma opção de preparo bem rapidinho.

O que você vai precisar?

- 500g de drumet* de frango
- ½ cebola pizada
- 1 dente de alho picado
- 200ml de cidra
- sal, orégano e manjericão a gosto

* para quem não sabe, assim como eu até pouco tempo, drumet é a coxinha da asa.
 
Modo de Preparo

- em uma panela média, refogue a cebola e o alho em um fio de azeite
- coloque o frango e deixe dourar
- acrescente o sal, e as ervas
- por fim junte a cidra e deixe cozinhar até secar, mexendo de tempos em tempos

Dificuldade: pouca
Rendimento: serve 2 pessoas
Custo: baixo


O resultado é um frango dourado, agridoce e quase caramelizado.
Posso dizer que não recebi reclamações.