E porque não apostar em livros?
Em um e-mail de uma livraria, achei algo que parecia interessante,
e o preço, mais ainda.
Escola dos Sabores de Erica Bauermeinster
Livro de ficção, sobre uma mulher que aprende a cozinhar ainda
criança. Abre seu restaurante, onde também dá aulas de culinárias. Ao
longo das páginas ela retrata a história de oito alunos que se conheceram em um
de seus cursos, como eles se relacionam com os ingredientes e entre si.
Na sinopse do próprio livro uma parte me chamou a atenção:
"A cada aula, ela lhes apresenta um
novo desafio: nada de receitas tradicionais, com quantidades definidas e
descrição do modo de preparo. Em vez disso, coloca diante deles apenas alguns
ingredientes essenciais e os convida a fechar os olhos e se deixarem levar
pelos sentidos."
Tem um tom quase de autoajuda e romance água
com açúcar, mas vamos ver o que esse livro me reserva.
Na semana passada ocorreu aqui em
São Paulo a FISPAL (Feira Internacional de Produtos e
Serviços para a Alimentação) e a SIAL (Salão
Internacional de Alimentação).
Eu aproveitei, para conhecer as tendências e
novidades na área, e fui. Chegando lá, em meio a vários stands com comidas,
bebidas e máquinas, avistei o da Editora Senac.
Saí de lá com dois livros na sacola.
Iniciação à Enologia de Aristides de Oliveira Pacheco
Sempre tive uma grande vontade de estudar sobre o
assunto, mas não sabia ao certo por onde começar. Achei que esse livro seria
uma boa ideia.
Na sinopse do site da Editora consta:
“Longe de pretender-se completo ou
aprofundado, esse livro aborda os assuntos básicos sobre os vinhos e seus
derivados, objetivando dar subsídios aos estudantes dos cursos superiores de
turismo, hotelaria e gastronomia para aprofundarem seus estudos, assim como
fornecer aos leitores em geral elementos para uma boa escolha nesse mercado
hoje tão vasto.”
E, O Mundo na Cozinha – História, identidade, trocas, de vários
autores e organizado por Massimo Montanari
Após um semestre de aulas sobre
história da alimentação, resolvi me aprofundar um pouco mais no tema. Quando
encontrei esse livro, pensei que poderia ter encontrado o começo da solução
para a questão.
Na introdução de Massimo:
“Se nos basearmos na informação de
que a cozinha tem sido equiparada à linguagem, nesse livro o leitor irá viajar
entre vocábulos (ingredientes) organizados pelas regras de gramática (as
receitas), de sintaxe (o cardápio) e de retórica (comportamento de convívio),
numa analogia que não funciona apenas no plano técnico-estrutural, mas também
para os valores simbólicos de ambos. Historiadores, antropólogos e sociólogos
ainda discutem aqui o papel da cozinha como instrumento definidor da identidade
cultural.”
Assim que conseguir concluir as
leituras trago uma opinião mais aprofundada sobre os livros.
Enquanto isso, se alguém tiver
dicas de livros, ou já leu algum desses e quer dizer o que achou, sintam-se à vontade!
Nenhum comentário:
Postar um comentário